domingo, 27 de março de 2011

"Angústia do Cientista"... os "Einsteins" e os "Invisíveis" passaram a prova!!!


 Os resultados da segunda prova do concurso «Se eu fosse...cientista» ja saíram e duas das equipas da Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento foram apuradas para a próxima etapa.
   A equipa "Einsteins" constituída  pelo João, o Paulo, o Filipe e o Zé Pedro, do 2ºB contam agora com um total de 415 pontos e a equipa "Invisíveis" formada pela Isabel, o Cristiano e o Tiago, do 2ºB juntaram um total de 398 pontos; os cientistas escolhidos tinham sido Pedro Nunes e Orlando Ribeiro, respectivamente.
   Os videos das equipas podem ser vistos em Einsteins e Invisíveis.
   Depois da primeira prova - "A carta aos Pais" - e da segunda em vídeos "A Angustia do Cientista perante a Investigação" segue-se agora a terceira prova, livre sobre os "Momentos de Glória" do cientista.
   Para os "Invisíevis" e os "Einsteins" Bom Trabalho e ...Boa Sorte!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hora do Planeta Terra

26 de Março de 2011, entre as 20h30 e as 21h30 - Hora do Planeta 2011
Sobre a Hora do Planeta
Hora do Planeta é uma iniciativa global da rede WWF. Indivíduos, empresas, governos e comunidades
são convidados a desligar as suas luzes por uma hora no sábado, 26 de Março de 2011 às 20:30 para
mostrar seu apoio à acção ambientalmente sustentável. O evento começou em Sidney, em 2007,
quando 2 milhões de pessoas desligaram as luzes. Em 2010, a Hora do Planeta fez história como a
maior plataforma voluntária a favor do ambiente alguma vez testemunhada, com a participação de 128
países em todos os continentes, incluindo o apagar das luzes nos mais reconhecidos ícones e belezas
naturais de todo o mundo. Saiba mais em http://www.wwf.pt/

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia dedicado à Educação Ambiental...


   Segunda-feira, 21 de Março foi o dia escolhido para juntar numa só sala temas ligados à qualidade da água, tanto a nível biológico como químico, atraindo assim funcionários, alunos e professores, numa iniciativa promovida pelos alunos do 3º ano de Gestão do Ambiente.
   O dia começou com um sol que prometia, à entrada do laboratório os alunos do 3º ano de Gestão o Ambiente aguardavam a Professora preparando-se para um dia agitado.
   O laboratório transformou-se rapidamente depois de ocupado, o material tinha que estar aposto para a chegada dos interessados. Montou-se os microscópios, preparam-se as amostras, recolheu-se água para análises enfim, um frenesim.
   Os temas que foram tratados nesta Actividade de Educação Ambiental estão intimamente ligados à qualidade da água e são complementares, trata-se dos Indicadores Biológicos e dos parâmetros físico-químicos de análises da água.
   Os indicadores biológicos que foram apresentados ao público foram as diatomáceas e os macro-invertebrados, todos eles, ou parte deles, recolhidos na Ribeira do Matadouro, que atravessa a escola e que têm constituído base de trabalho dos projectos que os alunos do 3º ano de Gestão do Ambiente estão a desenvolver. Tem sido feito um trabalho de monitorização da Ribeira do Matadouro, onde se faz uma recolha, um posterior tratamento e por fim a identificação dos indicadores. Com esta actividade cria-se assim um duplo beneficio, pois, para além de darmos a conhecer a importância dos indicadores biológicos, ainda pouco divulgada, também se reconhece o estado da qualidade dos cursos de água que atravessam a escola.
   As análises clássicas aos parâmetros físico-químicos da água estão também a ser realizadas pela turma do 3º ano, mas com uma abordagem diferente, pretendendo-se relacionar a qualidade da água usada na rega com a actividade agrícola. A água que têm sido analisada têm sido recolhida em vários pontos - ribeira do matadouro, efluentes da vacaria, água do poço e Rio Ave. Todas estas amostras foram submetidas a análises do pH, condutividade, oxigénio dissolvido, cloretos, acidez, fosfatos, nitratos, azoto e CQO. Os visitantes do laboratório puderam, neste dia observar a realização de algumas análises e perceber melhor a sua importância.
   As opiniões e críticas não bastaram, a D. Mónica que visitou a sala onde decorreu a actividade comentou: “ Eu não percebo nada, mas trouxe o meu filho pois ele gosta.”- É de pequenino que se troce o pepino.”

3ºB

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os perigos de um Goraz cru ou mal passado…

   Numa das idas ao departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, no âmbito do Projecto que têm vindo a desenvolver, o Victor Costa e o André Antunes participaram numa actividade de dissecação de um Goraz (Pagellus bagaraveo).

   O Goraz e uma espécie de peixe marinha, que habita as águas portuguesas e que actualmente esta a ser introduzida na aquicultura.
   Este trabalho teve como principais objectivos, conhecer os parasitas que ocorrem nesta espécie, que são pouco conhecidos, e estudar as diferentes comunidades de parasitas do Goraz que se encontram em peixes pescados em diferentes locais das águas marítimas portuguesas.
   Os parasitas encontrados nesta espécie de peixe são diversos e quando estes entram em contacto com o ser humano, pode causar-lhe alergias ou até mesmo infecções no seu organismo, o que acontece sobretudo quando o peixe é consumido cru ou mal passado.
   O maior problema causado por estes parasitas no ser humano surge quando estes são ingeridos vivos pois estes podem perfurar o intestino do Homem levando ao aparecimento de diversos problemas de saúde, conforme a reacção do organismo humano à presença do parasita e o tipo de parasita ingerido.

Victor Costa (3ºB)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica é uma expressão que se refere a uma medição da área de superfície terrestre que cada um de nós precisa para retirar os recursos de que necessita para sobreviver, com umas dadas condições de vida. Alguns estudos indicam que se não alteramos alguns dos hábitos de consumo actuais em 2040 serão necessários 2 planetas Terra para satisfazer as necessidades de toda a população mundial.
É por isso importante repensarmos os nossos hábitos e reduzirmos a nossa pegada ecológica...
Clique na imagem para conhecer sua pegada ecológica actual.


terça-feira, 1 de março de 2011

Serra de Aire, um autêntico queijo suíço



O mau tempo do dia 15 de Fevereiro obrigou a que o roteiro da visita de estudo arranjado pelo curso de gestão do Ambiente fosse um pouco alterado. O roteiro passou a incluir como ponto de paragem um lugar classificado como uma das 7 Maravilhas de Portugal; a sugestão foi visitar as famosas grutas de Mira de Aire.

Num primeiro contacto tímido, mas de grande curiosidade, as turmas do 1º e do 2º ano do curso Técnico de Gestão do Ambiente – curso este que engloba um vasto leque de disciplinas ligadas às boas práticas ambientais, como por exemplo Conservação da Natureza, Ordenamento do Território, Biologia e Geologia etc…- da escola Profissional Agrícola Conde de S.Bento foram entrando para dentro daquilo que é a maior gruta do país.

É a maior gruta turística de Portugal com mais de 11 quilómetros de extensão conhecidos, apenas 600 metros estão abertos ao público. A profundidade máxima da visita é de 110 metros. Foi descoberta por quatro habitantes da vila de Mira de Aire que desceram para procurar água e só foi aberta ao público uns anos mais tarde.
Lá dentro a chuva cai, não das nuvens, mas, das pedras húmidas. A água infiltra-se nas fendas do calcário e escorre até á gruta onde depois se precipita para o chão da mesma. No seu interior a temperatura é amena todo o ano permitindo assim, mesmo em tempo de muito frio, que esta permaneça desejavel de se visitar. Da entrada até ao fim do percurso existem inúmeras escadas que proporcionam a oportunidade de que muitos ansiavam para conhecer o interior da terra, esta descida é feita na companhia de luzes e formas que espantam mesmo os menos admiráveis.

A gruta no seu todo, para além de ser um pólo turístico é também um pólo científico, sendo a visita acompanhada por pesquisadores ligados à geologia que lhe descobrem as entranhas e desvendam nomes para caracterizar as bizarras formas que são encontradas pelo caminho fora.

Do tecto da gruta descem estalactites, nascidas dos minerais dissolvidos na água que se infiltra na rocha, são esses mesmos minerais que fazem crescer as estalactites, o que sobra, pinga no chão e dá vida a outra estrutura cavernícola, as estalagmites. Estas crescem de baixo para cima, no entanto o processo é mais lento do que o das estalactites, à média de um milímetro por século.

A vida animal também é comum. Há registos de aranhas e enguias que foram avistadas por turistas. No entanto são pouco frequentes.

A aposta do curso nesta visita foi um mais-valia – “O espanto e excitação, não faltaram, gostei muito.”- afirmação proferida por um dos elementos do curso do 3º ano que não hesitou em expressar a sua opinião, que, no geral foi idêntica.

Por André Antunes (3º B), em Ciência Hoje Serra de Aire, um autêntico queijo suíço

O 3º ano foi ao teatro...

“Felizmente Há Luar”
Pelo Teatro Experimental do Porto
Alunos do 3º ano assistem à peça de Luís de Sttau Monteiro

No dia 7 de Fevereiro de 2011, os alunos do 3º ano da Escola Agrícola Conde S. Bento, deslocaram-se ao Auditório Municipal de Gaia para assistir à peça “ Felizmente Há Luar” de Luís de Sttau Monteiro, com encenação de Cláudio da Silva, pelo Teatro Experimental do Porto.
Esta peça tem como cenário o ambiente político dos inícios do século XIX. O rei, D. João VI, aquando da primeira invasão em francesa 1807, fugira para o Brasil. Em 1817, uma conspiração, encabeçada por General Gomes Freire de Andrade, que pretendia o regresso do Brasil do e que se manifestava contrária à presença inglesa, foi descoberta e reprimida com muita severidade: os conspiradores, acusados de traição à pátria, foram queimados publicamente e Lisboa foi convidada a assistir...
No entanto, a peça marca também posição, pelo conteúdo fortemente ideológico, como denúncia da opressão que se vivia na época em que foi escrita (1961), sob a ditadura de Salazar.
O recurso à distanciação histórica e à descrição das injustiças praticadas no início do século XIX, em que decorre a acção, permitiu a Luís de Sttau Monteiro colocar em destaque as injustiças ocorridas durante o Estado Novo.
A peça divide-se em dois actos: no primeiro, os governadores do reino tentam por todos os meios encontrar o líder da conspiração, para que, servindo de bode expiatório, seja condenado e executado exemplarmente de modo a deixar claro o destino de quem ousasse contestar o regime; na segunda parte assistimos às súplicas de Matilde, a mulher do General, que, desesperada, tenta salvar o seu marido, fazendo ver a injustiça da sua condenação. No entanto, os governadores mostram-se irredutíveis e o General é executado.
A morte do general, contudo não é em vão, uma vez “felizmente havia luar” e todos puderam “lavar os olhos” no clarão daquela fogueira que invadiria o mundo e serviria de inspiração aos liberais nas lutas iniciadas em 1820.
O TEP, com esta nova encenação, tentou inovar e dar uma roupagem diferente à peça. No entanto, nem sempre inovar é sinónimo de melhorar! Há liberdades que são legítimas em termos de encenação, mas estas não devem desvirtuar a essência do texto. Esta tentativa revelou-se contraproducente, pois mesmo o público jovem notou certos exageros que não se coadunavam com o espírito do texto.
No cômputo geral, esta ida ao teatro foi bastante positiva, uma vez que serviu de motivação para o estudo da peça e para a consolidação dos conteúdos já leccionados. De igual modo contribuiu para fomentar o espírito crítico e desenvolver o sentimento de pertença a esta nossa comunidade cultural e linguística.
José Luís Serafim